A irregularidade no abastecimento de água, que afeta os moradores da Jabequara distrito de São Francisco do conde tem gerado aborrecimentos diversos e reclamações dos moradores. Segundo eles, mesmo que sem água há cerca de 30 dias nas as conta continuam sendo cobradas pela Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa), responsável pelo fornecimento na cidade.
Os moradores deram prazo até amanhã, se não tiverem o direito atendido, eles vão fazer um protesto em frente ao escritório central da Embasa nesta na próxima quarta-feira (07), em Candeias.
30 dias
Na região Populares, por exemplo, moradores dizem que a água chega a ficar sem cair por até 30 dias. Já nas áreas centrais, também de acordo com moradores da cidade, a irregularidade no fornecimento chega a deixar as pessoas por 10 a 15 dias sem água.
Vídeos gravados por quem enfrenta o problema, no entanto, mostram pias de pratos cheias, roupas sem lavar e reservatórios vazios. O pouco de água que ainda resta é usado para o básico. Enquanto isso, a população tem usado água mineral até para fazer café.
Para não ficar sem desenvolver as atividades básicas que precisam de água, em entrevista ao Jornal Candeias a moradora Simone Reis, 40 anos, moradora da Jabequara , vai bsucar água na loja onde o marido trabalha, localizada numa das saídas da cidade. Na casa dela, segundo disse, há um reservatório de 4 mil litros que já está no final.
“Pior está sendo para os pais do meu marido, que têm 78 [o sogro] e 77 anos [a sogra]. Eles, nessa idade, estão tendo de sair de casa para pegar água em vasilhas na loja também, é um absurdo”, completou.
Problema maior ainda enfrenta a designer de sobrancelhas Paula Ferreira, 38, também moradora da Jabequara . Na casa dela, a conta de água que vai vencer ainda em neste mês de junho veio custando mais do que o dobro do valor cobrado em meses anteriores : era de R$ 30,86 e agora veio de R$ 73,07.
“Não tem justificativa para isso porque o fornecimento aqui em casa só diminuiu, está ficando até 15 dias sem água. Agora mesmo, estou com quatro garrafas de água mineral para fazer café, e aproveitando água da chuva que resta num reservatório”, falou.
O Jornal Candeias procurou a embasa e aguarda um posicionamento da empresa sobre o assunto