O motociclista que foi vítima de um atropelo na tarde da última quinta-feira (8) na Avenida Paralela, próximo a região do viaduto da Luís Eduardo Magalhães, vai prestar depoimento segunda-feira (12) na 11ª Delegacia Territorial (DT).
Segundo Berqsson, sua irmã foi registrar o boletim de ocorrência na tarde desta sexta-feira (9), já que a moto em que ele conduzia está no nome dela. O motociclista contou que foi perseguido após um desentendimento. “Eu estava indo para casa de um amigo que mora em Pernambués e o carro me fechou. Fui pedir para ele ter mais atenção e ele começou a me perseguir por toda avenida [Paralela], desde a altura do Cab. Fiz vários ‘zig-zag’ na pista tentando fugir, mas ele não parava de me perseguir. Teve uma hora que achei que ele tinha parado, até que ele bateu no fundo da moto a mais de 160 km por hora”, contou.
O caso veio à tona após imagens registrando o momento circularem nas redes sociais. Berqsson foi socorrido pelo Samu e teve alta no mesmo dia. Ele teve ferimentos leves no braço e nas costas e apesar de não ter acontecido ferimentos mais graves, ele disse que teve medo de morrer. “Graças a Deus eu não bati a cabeça, porque o capacete voou. Eu tive medo de morrer. Arrebentei as costas e arranhei o braço, mas sem gravidade”.
O motociclista diz que agora espera que a justiça seja feita e quer que ele perca a carteira de habilitação. “Ele não pode mais pilotar carro, porque usou o veículo como arma. Ele precisa ser punido”.