A remuneração difere do que foi pago em 2023 e do que foi pedido pelos profissionais para o novo ano de folia. No último Carnaval, os cordeiros receberam o valor de R$ 64 para acompanhar o trio em um dos circuitos da festa, e para 2024, a reinvindicação era para que os empresários pagasse R$ 150.
Matias relatou as principais queixas da categoria, entre elas melhores condições de trabalho, EPIs de qualidade, uniforme único e treinamento.
“O que estamos pedindo é o básico. Os cordeiros querem uma remuneração melhor, querem um lanche adequado e nutritivo para aguentar as 10h de circuito, mais água no circuito, queremos que a Prefeitura faça a contrapartida social, que não existe. São uma série de situações que a gente tem que jogar no colo do gestor do Carnaval, é essa provocação que a gente faz com a Prefeitura.”
O valor acertado pelos empresários “compromete” R$ 120 mil da renda de um bloco na avenida, em uma conta básica na qual cada trio precise de 1.500 mil cordeiros, como foi informado por Matias.
Ao Bahia Notícias, Matias ainda informou que das reivindicações feitas pela categoria o pedido de seguro de vida para todos os cordeiros, homologado no sindicato, foi atendido.
O Sindcorda ainda tenta um acordo junto a Prefeitura de Salvador para um ponto de apoio para categoria. Os profissionais passarão a ser representados no Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas Populares (Comcar), com um assento.