Apesar de apresentar uma redução, a Bahia ainda ocupa a primeira posição entre os estados com o maior número de analfabetos e a nona posição na taxa de analfabetismo do Brasil, com 12,6%, colocação que ocupada a 12 anos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como parte do Censo de 2022.
Até 2022, eram 1.420.947 pessoas de 15 anos ou mais que não sabiam ler nem escrever. Já a taxa de analfabetismo aponta que um a cada 10 habitantes do estado nessa faixa etária sequer havia dado início à educação básica.
Apesar de ainda estar em primeira posição, o quantitativo diminuiu entre 2010 a 2022 em 17,8%. São menos 308.350 analfabetas no estado. O percentual reduziu em todas as idades, mas o número de pessoas com mais de 55 anos analfabetas ainda cresceu e 6 em cada 10 não alfabetizados estavam nesse grupo.
A capital do estado, Salvador apresenta a a menor taxa de analfabetismo do estado (3,5%) e a 13ª entre as 27 capitais, perdendo uma posição para Cuiabá (MT), frente a 2010. Antes a taxa era maior entre pessoas com mais de 65 anos e quem se declarava indígena.