No 1º trimestre de 2024, a taxa de desocupação na Bahia foi de 14,0%. Ela aumentou em relação à do 4º trimestre de 2023 (que havia sido de 12,7%), mas foi a menor para um 1º trimestre em nove anos, desde 2015, quando tinha sido de 11,4%. O indicador para o estado voltou a crescer após três trimestres em queda. Com isso, a Bahia voltou a ter a maior taxa de desocupação do país, posto que, no 4º trimestre de 2023, havia pertencido ao Amapá.
A taxa de desocupação baiana também segue bem acima da nacional (7,9%) e equivale a mais de três vezes a verificada em Mato Grosso e Rondônia, que têm as menores taxas de desocupação do Brasil (3,7% cada um). O município de Salvador registrou, no 1º trimestre deste ano, uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo (16,2%) e que também aumentou frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 14,1%), mas que é inferior à do 1º trimestre de 2023 (16,7%).
Com isso, Salvador apresentou a maior taxa de desocupação entre as capitais brasileiras pelo terceiro trimestre consecutivo. Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que na Bahia e na capital: 16,7% no 1º trimestre de 2024. O índice também foi o maior do país entre as regiões metropolitanas das capitais e mostrou alta frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 14,6%), mas também foi levemente inferior à taxa registrada no 1º trimestre de 2023 (16,9%).
A taxa de desocupação mede a proporção (%) de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).