A taxa de desocupação na Bahia (11,1%) foi a segunda maior no país durante o segundo trimestre de 2024, ficando atrás apenas de Pernambuco (11,5%). O índice segue bem acima da nacional (6,9%) e equivale a mais de três vezes o verificado em Santa Catarina, que tem a menor taxa de desocupação do Brasil (3,2%). Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15).
Apesar da colocação no ranking nacional, o número representa uma queda em relação aos primeiros três meses do ano e foi o menor para um 2º trimestre em uma década, desde 2014, quando tinha sido de 10,2%. Agora, o indicador para o estado voltou a recuar após ter crescido entre o 4º trimestre de 2023 e o 1º trimestre de 2024.
A taxa de desocupação mede a proporção (em %) de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
Salvador e RMS
Já Salvador registrou, no segundo trimestre deste ano, uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo (15,0%), embora tenha apresentado queda frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 16,2%) e ao 2º trimestre de 2023 (16,0%).
A capital baiana manteve a maior taxa de desocupação entre as capitais brasileiras pelo quarto trimestre consecutivo. Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a taxa de desocupação ficou idêntica à da capital: 15,0% no 2º trimestre de 2024.
O índice também foi o maior do país entre as regiões metropolitanas das capitais, mesmo tendo mostrado queda frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 16,7%) e ao 2º trimestre de 2023 (16,6%).