À TV Aratu, o político fala sobre o vício em drogas, alcoolismo, relembra o período em que esteve na criminalidade e comenta a boa relação que tem hoje com o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).
O deputado federal, que também já foi policial militar, disse que se vê nos homens que ajuda na Fundação Dr. Jesus:
“Eu fui alcoólatra, fui drogado… tudo começou desobedecendo pai e mãe. Todo filho que desobedece pai e mãe, que cria problema em sala de aula, desrespeita professor, que quer bater em diretor de escola, só termina em desgraça. Eu fui um desses. Virei planejador de assalto, virei miséria, fui para dentro de bruxaria… e, aí, conheci Jesus, é por isso que ando com a Bíblia”.
Na entrevista, o pastor também revela que, mesmo na época em que estava na PM, ainda tinha vício em drogas. “Entrei na polícia em 1981, foi quando a minha vida passou a melhorar o rumo. Mas, ainda era alcoólatra, estava problemático ainda, meio perdido na vida”, relata.
Na sequência, Isidório fala sobre a boa relação que tem com o presidente Lula, e não esconde a admiração que tem pelo chefe do executivo.
“As pessoas dizem que ele é demônio, que é bandido. Eu queria chegar aos pés daquele demônio, daquele bandido. Eu sou pastor da Assembleia de Deus. Tenho 17 anos de pastor e 32 anos de presbitério. Eu queria ter a humildade, chegar aos pés. A humildade de Lula é grande. As pessoas não entenderam porque eu votei nele”, comenta.
Segundo o deputado federal, ele sofreu retaliações por ter apoiado o petista nas eleições de 2022, e chegou a perder milhares de votos após declarar que estava ao lado dele. “Em 2018, tive 326 mil votos. Em 2022, quando eu disse ‘sou pastor evangélico e estou com Lula’, ‘sou PM e estou com Lula’, tive 70 mil votos. Quase perdi a eleição”, revela.