Presente na audiência que ouviu os 13 policiais envolvidos na morte do subtenente Alberto Alves dos Santos, de 51 anos, Adeilton Rodrigues D’Almeida, sobrevivente do caso, afirmou que o crime foi motivado por “ordens superiores”.
“Os policiais disseram que eles não têm culpa, uma vez que eles foram motivados por ordem superior”, afirmou, segundo o Correio.
Alves foi morto durante o período eleitoral, enquanto ele e o subtenente faziam a segurança do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, na época, candidato ao governo do Estado. Os 13 policiais envolvidos foram ouvidos nesta quinta-feira (05), na Vara de Auditoria Militar, em Salvador.
“O que eu prego, o que eu peço é que seja feita justiça, principalmente pela morte do meu amigo, uma pessoa honrada, um pai de família, que teve a vida ceifada, de forma torpe, sem motivação, sem cometer nenhum tipo de delito ou crime”, declarou D’Almeida.
Em seu depoimento à investigação, em julho de 2023, o sargento já havia relatado que ele, Alves e outros dois profissionais que colaboravam com a campanha do candidato do União Brasil estavam dormindo na Pousada Itajuípe, no município do centro sul baiano, quando foram surpreendidos por policiais arrombando os quartos, o que pode ser comprovado pelas imagens das câmeras de segurança da época.