O salário mínimo para 2025 foi fixado em R$ 1.518 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O aumento considera a inflação de 2024 e o crescimento da economia brasileira. Contudo, o valor que o trabalhador recebe na prática, chamado de salário líquido, é menor devido aos descontos.
Para quem ganha um salário mínimo, o único desconto obrigatório é a contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que corresponde a 7,5% do salário bruto. Isso significa que, em 2025, o trabalhador terá R$ 113,85 descontados, resultando em um salário líquido de R$ 1.404,15.
Outros descontos possíveis
Além da contribuição ao INSS, podem existir outros descontos opcionais, dependendo do contrato de trabalho e das regras da empresa. Por exemplo:
- Vale-transporte: Se solicitado pelo trabalhador, pode descontar até 6% do salário bruto.
- Contribuição sindical: Não é obrigatória e só ocorre com a autorização do empregado.
Esses valores adicionais, somados ao desconto do INSS, podem impactar o salário final recebido.
Como funciona a contribuição ao INSS
O INSS utiliza uma tabela progressiva para calcular os descontos, com taxas que aumentam conforme o valor do salário. Para quem ganha o salário mínimo de R$ 1.518, a alíquota é de 7,5%. Para salários mais altos, as alíquotas variam:
- Até R$ 1.518,00: 7,5%;
- De R$ 1.518,01 a R$ 2.793,88: 9%;
- De R$ 2.793,89 a R$ 4.190,83: 12%;
- De R$ 4.190,84 a R$ 8.157,41: 14%.