O salário mínimo no Brasil foi reajustado para R$ 1.518 a partir desta quarta-feira (1º), um aumento de R$ 106 em relação ao valor de 2024, que era de R$ 1.412. O novo valor inclui a reposição da inflação de 4,84% registrada nos 12 meses até novembro de 2024, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e um ganho real de 2,5%.
A medida está em conformidade com a nova regra aprovada pelo Congresso Nacional, que condiciona o reajuste ao arcabouço fiscal vigente de 2025 a 2030. Pela norma, o aumento real poderá variar entre 0,6% e 2,5%. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o percentual de ganho real ficou abaixo da regra anterior, que previa reposição inflacionária somada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o que corresponderia a 3,2%.
O reajuste afeta diretamente cerca de 59 milhões de brasileiros cujas remunerações estão atreladas ao salário mínimo, incluindo empregados formais, trabalhadores domésticos, autônomos e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O valor também influencia o pagamento de benefícios como:
•Aposentadorias e pensões: cerca de 19 milhões de pessoas;