Apesar do triunfo do Bahia no clássico Ba-Vi do último domingo (16), pela final do Baianão, na Arena Fonte Nova, o jogo também ficou marcado por uma polêmica envolvendo o árbitro Rafael Klein e o VAR, devido a uma possível expulsão de Everton Ribeiro. No lance, o meia tricolor encostou a cabeça no rosto de Neris após uma discussão no gramado, mas o árbito de vídeo não foi acionado. Insatisfeito com a decisão, o Vitória prestou uma queixa à FBF nesta segunda-feira (17).
O documento enviado à Federação Bahiana de Futebol (FBF) apontou uma “falha na arbitragem”, alegando que a não expulsão do camisa 10 do Tricolor de Aço foi uma decisão equivocada, comprometendo a integridade física e a justiça no jogo.
“Apesar da gravidade da infração, o árbitro Rafael Rodrigo Klein e sua equipe não penalizaram a ação de forma adequada. Um erro de avaliação por parte da arbitragem. A atitude do jogador adversário não foi sequer analisada de maneira correta, deixando de garantir a integridade física e a justiça no jogo”, destacou o presidente rubro-negro Fábio Mota.
A confusão aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo, quando o Bahia já vencia o rival por 1 a 0. As câmeras de transmissão flagraram Everton Ribeiro e Neris se desentendo e o jogador do Bahia encostado a cabeça na boca do adversário. Apesar da advertência verbal do árbitro, o VAR poderia intervir e indicar expulsão, mas não recomendou a revisão do lance.
Diante disso, o Rubro-Negro também contestou as decisões do árbitro de vídeo, liderado por Rodrigo Nunes de Sá (Fifa/RJ). Segundo o clube, a falta de intervenção do VAR o prejudicou na partida e reforçou a sensação de injustiça.
“Essa falha na utilização do VAR é extremamente grave, pois em situações de agressão clara, como o ocorrido no lance de Everton Ribeiro e Neris, o árbitro de vídeo tem a responsabilidade de chamar o árbitro principal para revisar a infração e corrigir eventuais erros”, escreveu Leão no comunicado.
