A Bahia conquistou recentemente a nota máxima A+ na gestão das contas estaduais, concedida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e passou a integrar a elite fiscal dos estados brasileiros em 2024. Sob a liderança do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o estado está entre as seis unidades federativas que receberam essa avaliação, ao lado de Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina.
Único representante do Nordeste entre os estados com melhor desempenho fiscal, o governo baiano foi destacado em um artigo da jornalista Patrícia Raposo, publicado no jornal Folha de Pernambuco, com o título “Melhora fiscal dos estados tem Bahia como destaque”.
A classificação A+ foi criada pelo Tesouro Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, para reconhecer os governos que atingiram, no mesmo exercício, as notas máximas tanto na Capacidade de Pagamento (Capag A) quanto no Indicador da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal (ICF).
Para a concessão da Capag A, foram avaliados fatores como dívida pública, poupança corrente e liquidez. Já o ICF mensura a precisão dos dados contábeis e fiscais informados ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). Em 2024, a Bahia registrou um índice de 97,15%, garantindo a nota máxima.
Compromisso com a população
O governador Jerônimo Rodrigues ressaltou que o resultado reflete um dos pilares de sua gestão, garantindo que o Estado seguirá equilibrando as contas e investindo no bem-estar da população. “Com as contas em dia, nosso governo vai continuar cumprindo a missão de cuidar cada vez mais dos baianos”, afirmou.
Em 2024, a Bahia investiu R$ 7,69 bilhões, com foco em infraestrutura e áreas sociais, mantendo-se como o segundo estado com maior volume de investimentos públicos, atrás apenas de São Paulo. No primeiro ano da atual gestão, em 2023, os investimentos já haviam sido expressivos, somando R$ 8,38 bilhões. No total, o Estado aplicou R$ 16,08 bilhões nos dois primeiros anos do governo.
O secretário da Fazenda, Manoel Vitório, destacou que o alto volume de investimentos e o reconhecimento do Tesouro Nacional são frutos de uma gestão fiscal responsável. “A solidez das contas é a base em que se sustenta todo o trabalho realizado”, afirmou.