A brasileira Juliana Marins, encontrada morta após uma queda durante trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, morreu em decorrência de um trauma contundente que provocou fraturas múltiplas, danos internos e hemorragia. O laudo foi divulgado por autoridades locais nesta sexta-feira (27).
De acordo com o especialista forense Ida Bagus Alit, que realizou a autópsia no Hospital Bali Mandara, em Bali, Juliana sofreu múltiplas fraturas em diferentes partes do corpo, incluindo tórax, ombro, coluna e coxa. Os ferimentos foram graves o suficiente para causar danos a órgãos internos e intenso sangramento, levando à morte em poucos minutos após o acidente.
“A principal causa da morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas. A vítima sofreu múltiplas fraturas e trauma em diversas regiões do corpo”, detalhou o perito, que conduziu o exame na noite de quinta-feira.
Segundo Alit, a morte de Juliana aconteceu aproximadamente 20 minutos após ela ter sofrido os ferimentos. O especialista explicou que não foram identificados sinais de hipotermia ou de morte prolongada, como alterações típicas nas extremidades do corpo.
“Havia uma lesão na cabeça, mas sem sinais de hérnia cerebral, que costuma ocorrer horas ou dias após o trauma. Também houve sangramento significativo no tórax e no abdômen, mas sem indícios de hemorragia lenta. Isso indica que o óbito foi rápido”, esclareceu.
A operação de resgate mobilizou três equipes especializadas para retirar o corpo da brasileira da encosta do vulcão. O trabalho de içamento, feito em terreno de difícil acesso, durou cerca de sete horas.