A ex-diretora do Conjunto Penal de Eunápolis, Joneuma Silva Neres, presa sob a acusação de facilitar a fuga de 16 detentos, agora é investigada por envolvimento na morte de um jovem que a chamou de “miliciana” nas redes sociais. A informação consta em denúncia apresentada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) à Justiça em março deste ano.
Segundo as investigações, Joneuma ficou extremamente irritada ao saber que Alan Quevin Santos Barbosa, morador de Eunápolis, teria comentado com terceiros que ela atuava politicamente em favor de determinados candidatos e permitia a entrada de produtos e objetos ilícitos no presídio.
De acordo com a TV Bahia, a ex-diretora teria então solicitado a Ednaldo Pereira de Souza, conhecido como “Dadá”, apontado como líder de facção criminosa, um dos fugitivos do presídio e suposto amante de Joneuma, que “desse um jeito” no jovem.
Dias após as publicações críticas nas redes sociais, Alan foi sequestrado dentro de casa. Ele foi executado e teve o corpo descartado, segundo as apurações do MP-BA.
Joneuma Silva Neres foi presa em janeiro deste ano por envolvimento na fuga em massa do presídio de Eunápolis. A nova acusação reforça o vínculo dela com o crime organizado na região. O caso segue em investigação.