O investigador da Polícia Civil da Bahia, Douglas Pithon, usou as redes sociais para se manifestar e lamentar os casos bárbaros de feminicídio que seguem ocorrendo na Bahia e em outros estados do Brasil.
No seu pronunciamento – motivado pelo assassinato de Laina Santana Costa Guedes, que morreu com golpes de marreta – o policial relembrou outras ocorrências, dentre elas a execucação da delegada baiana Patrícia Neves. “Há um ano atrás, uma colega nossa, delegada de polícia foi estrangulada e morta pelo seu noivo dentro do seu carro, que utilizou um cinto de segurança. Alguns dias atrás, uma garota foi agredida violentamente dentro do elevador pelo seu namorado. E ontem, uma mãe de duas filhas foi agredida e morta dentro da sua casa pelo seu marido, que utilizou uma marreta para agredi-la. Essa marreta atingiu seu crânio e espalhou massa encefálica por toda sua sala na frente das suas duas filhas”, disse.
Ainda na publicação, Douglas Pithon, “Essa é uma realidade dura e cruel. E esses são os covardes, os canalhas, que deveriam cuidar, deveriam proteger e deveriam ser o alicerce dessas famílias. Mas o que me assusta não é o grito dos maus, e sim o silêncio dos bons. Somos todos nós responsáveis para combater essa prática cruel do feminicídio. Não se omita, não se cale, não se curve, denuncie, ligue 180. É rápido, é prático e te mantém no anonimato. Não permita que mais uma mulher morra pelas mãos desses homens cruéis que não merecem o nosso respeito. Desses covardes, rezo a Deus para que eles não cruzem o meu caminho, porque eu não terei piedade. Que Deus nos abençoe”, finalizou o policial.