O ex-deputado federal e pré-candidato ao governo da Bahia pelo partido NOVO, José Carlos Aleluia, afirmou neste sábado (13), que uma estratégia política para conseguir derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições de 2026, seria a união dos governadores da oposição.
Aleluia analisou o terceiro mandato de Lula como presidente e considerou o trabalho do presidente como “muito frágil, sem capacidade de diálogo com o Congresso” e que Lula só consegue governar graças ao apoio do Supremo Tribunal Federal (STF), que está se colocando acima dos demais Poderes da República.
“O Brasil vive hoje uma situação dramática e a Bahia precisa ajudar o Brasil a derrotar Lula. Por isso eu apoio o pré-candidato do meu partido para presidente, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. E se ele não for candidato, estarei com o nome que o Partido NOVO decidir apoiar para presidente”, afirmou Aleluia em entrevista à Rádio Difusora AM de Itabuna.
O ex-deputado explicou que a adesão de prefeitos ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) ocorre por uma necessidade de buscar melhores condições para os seus municípios, mas este “governismo” não consegue controlar os votos dos baianos para presidente e para governador.
“Já assisti por duas vezes o candidato favorito a governador da Bahia ser derrotado mesmo com o apoio dos prefeitos pelo fato deles não estarem alinhados com o desejo de mudança do eleitorado a nível nacional: a primeira vez foi na eleição de Waldir Pires e a segunda na eleição de Jaques Wagner. Confio no desejo de mudança dos baianos para derrotar Lula e Jerônimo”, disse Aleluia.
O pré-candidato também criticou o modelo de gestão dos governos petistas que priorizam o que chamou de “propagandas mirabolantes, assistencialismo e o populismo” ao invés das realizações na segurança pública, saúde, educação e economia.
Aleluia afirmou ainda que o seu governo terá como prioridade número 1 expulsar as facções e o crime organizado da Bahia para que as pessoas possam viver em paz. “O segundo objetivo do meu governo será acabar com a fila da regulação, que se transformou na fila da morte na Bahia. É preciso descentralizar e regionalizar a regulação e a gestão da saúde para trazer eficiência no atendimento aos baianos. E o terceiro ponto do meu governo será a criação de um ambiente favorável à atração de investimentos para criar empregos e gerar renda. E só farei um mandato, não buscarei a reeleição. Essa é a contribuição, o legado que quero deixar para a Bahia”, concluiu Aleluia.