Internado no Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está acompanhado de uma equipe de segurança reforçada que guarda seu quarto e controla a entrada de enfermeiros e atendentes, que não podem adentrar ao local com aparelhos celulares, medida adotada a pedido do próprio hospital. As informações são do portal InfoMoney e do jornal O Globo.
Segundo interlocutores que participam da operação, a guarda do ex-presidente é formada por policiais, que isola o perímetro para evitar a aproximação de estranhos. Eles também reteem os aparelhos dos visitantes de Bolsonaro em uma baia antes de sua entrada no quarto.
Em frente ao hospital, há um veículo da polícia penal, com agentes, estacionado em uma lateral do prédio, acompanhado de várias viaturas da Polícia Militar.
Trazido para o hospital, sob escolta, na terça-feira (16), após ter apresentado dificuldade para respirar, soluços, vômito e problema de pressão, Bolsonaro passou a noite acompanhado da ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro. Ela foi acomodada em um quarto preparada ao lado do leito vip do ex-presidente.
De acordo com o senador e filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro, ele também apresentava um quadro de pressão baixa no momento em que a família decidiu conduzi-lo para a unidade de saúde.
Os médicos que atendem o ex-presidente, o cirurgião Cláudio Birolini e o cardiologista Leandro Echenique chegaram de São Paulo na noite de terça para examiná-lo. Segundo o chefe da equipe médica que acompanha a saúde de Bolsonaro, sua ida ao hospital teve como objetivo a realização de uma “avaliação clínica, medidas terapêuticas e exames complementares”.
“O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou na tarde de hoje um quadro de mal-estar, queda da pressão arterial e vômitos. Solicitei que fosse encaminhado ao Hospital DF Star para avaliação clínica, medidas terapêuticas e exames complementares. Assim que tivermos uma definição clara do quadro clínico, atualizaremos as informações” disse Birolini, em nota distribuída a jornalistas.
Ainda não há previsão de divulgação do boletim sobre o estado de Bolsonaro e nem previsão de alta. Tudo dependerá da realização de novos exames.