Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (10), o presidente do Vitória, Fábio Mota, fez um duro balanço do momento atual do clube. O dirigente admitiu que a rápida trajetória de sucesso, que levou a equipe da Série C à Série A em apenas dois anos, gerou expectativas elevadas demais e trouxe um novo tipo de cobrança.
“A vitória saiu da C, da B pra A em 2 anos. Então, nós somos reféns do reflexo do nosso sucesso. Nosso sucesso nos deixou reféns de sempre coisas melhores”, disse o presidente.
Fábio deixou claro que, hoje, sua prioridade é garantir a permanência na Série A, mesmo que isso signifique deixar de lado sonhos mais ambiciosos, pelo menos por agora.
“Eu não trabalho com a possibilidade, eu trabalho com a possibilidade de pelo menos a permanência. Se acontecer a queda […] nós cairemos de cabeça erguida, sem dever”, afirmou.
O presidente ainda destacou o ritmo impressionante da ascensão: “Primeiro ano a gente subiu da C. Segundo ano a gente foi campeão da B, campeão do ano. Terceiro ano a gente subiu e foi pra Sul-Americana. Esse ano qual era a expectativa? … Ir pra Libertadores. Infelizmente não deu.” Ele não escondeu a decepção, porém manteve o foco no trabalho: “Tem que trabalhar, ver que aqui tá muita coisa errada, um ano muito ruim, pra gente superar. E vamos superar.”