O senador bolsonarista Magno Malta (PL-ES), apresentou no Senado um projeto de lei para criar o “Dia Nacional da Vergonha”, data em que o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão.
Na justificativa, Malta afirma que Bolsonaro foi “linchado publicamente” e que os crimes que pesam contra ele seriam fruto de uma “invencionice diabólica”. O parlamentar bolsonarista ainda acusa o STF de manipular informações e fala em “ativismo judicial”, numa clara tentativa de deslegitimar a decisão da Suprema Corte.
O senador alegou que a condenação representa “perseguição política”, “violação da liberdade de expressão” e “cerceamento de defesa”. Para Malta, a data deveria servir como “reflexão sobre os riscos à democracia”.
“Para que a história registre o dia em que o réu linchado publicamente e dentro do plenário de uma Suprema Corte era um inocente. Os crimes imputados a Jair Messias Bolsonaro são todos fictícios, fruto de uma invencionice diabólica que nasceu de um conluio muito antes de que ele se tornasse presidente da República”, disse Malta.