O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) criticou a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de criar um programa de assistência a familiares de pessoas mortas durante a recente megaoperação policial no Rio de Janeiro. Segundo o parlamentar, a medida representaria uma “inversão de valores”, ao tratar criminosos como vítimas e deixar de lado os policiais que perderam a vida em combate.
Vice-líder da oposição na Câmara, Alden usou suas redes sociais para afirmar que o governo estaria “oficializando o apoio a quem afronta a lei”. Ele também questionou de onde sairia o recurso para custear o benefício.
“O Brasil não precisa de ‘Bolsa Facção’. Precisa é de apoio efetivo aos policiais, às vítimas e às famílias que perderam seus entes queridos para o tráfico e a violência. Precisamos de um Estado firme, que defenda a lei, e não que financie quem a desrespeita”, declarou.
O deputado destacou ainda que, de acordo com informações divulgadas após a operação, a maioria dos mortos tinha envolvimento com o crime organizado e possuía mandados de prisão em aberto. “Mais da metade nem morava no Rio. Vieram de outros estados. Isso mostra o tamanho da estrutura do Comando Vermelho”, disse.
Alden também criticou a falta de amparo às famílias de policiais mortos em serviço, apontando que muitas viúvas precisam recorrer à Justiça para garantir direitos básicos. “É um absurdo. O Estado não dá suporte a quem dá a vida pela sociedade”, reforçou.













