O deputado estadual Robinho (União Brasil) elevou o tom ao responder as declarações do líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto (PT). Em nota divulgada nesta quinta-feira (20), o parlamentar afirmou que o PT “fala de crime organizado com propriedade” por, segundo ele, ter protagonizado “os maiores escândalos de corrupção da história do país”.
A reação ocorre um dia após Rosemberg intensificar ataques ao ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), recorrendo, segundo Robinho a “ofensas de baixo calão típicas de uma esquerda autoritária e antidemocrática”.
Robinho citou os escândalos do mensalão e da Petrobras para sustentar que dirigentes do PT “foram condenados por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha”. “Esse é um fato, não opinião”, disse o deputado, que acusou o partido de construir “a maior estrutura de corrupção institucional do país”.
O parlamentar também ampliou as críticas ao governo federal e ao presidente Lula. Segundo ele, declarações do petista sobre a política de drogas e a posição contrária à megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio “confirmam o vínculo do PT com o crime”. Não há provas que sustentem essa relação.
Ele atacou ainda a bancada petista na Câmara por ter votado contra o PL Antifacção, projeto que prevê regras mais duras contra organizações criminosas. Para Robinho, a posição do PT é “inexplicável e vergonhosa”, sobretudo em um estado que enfrenta índices elevados de violência. “A impressão que dá é que eles querem proteger as organizações criminosas”, disse.
O deputado argumenta que os ataques de Rosemberg ao União Brasil tentam encobrir o que classifica como “colapso da segurança pública” na Bahia. Segundo ele, a crise é resultado direto da gestão do PT no estado. “Rosemberg pode criar narrativas, mas não muda a realidade: a Bahia vive uma crise sem precedentes.”
Robinho encerrou afirmando que as críticas do líder governista refletem “desespero”. “Eles atacam Neto porque não conseguem explicar os resultados da gestão Jerônimo. Quando a verdade dói, tentam gritar mais alto. Mas a Bahia já entendeu quem é quem nessa história”, afirmou.











