Nesta semana, São Francisco do Conde assistiu, com dor e indignação, ao fim trágico de um dos programas sociais mais simbólicos da sua história: o Pão na Mesa, o antigo PAS, criado pela saudosa ex-prefeita Rilza Valentin e da história de um “lider”, antes amado e agora odiado. O que um dia foi sinônimo de dignidade e amparo, transformou-se em um retrato cruel de abandono, frieza e desumanidade.
Com a responsabilidade de quem ouve e sente o clamor das ruas: Antônio Calmon perdeu o amor pelas pessoas. O homem que um dia foi chamado de líder popular, que caminhava entre o povo e prometia cuidar de quem mais precisa, hoje é visto como o gestor que tirou o pão da boca dos pobres. Aquele que dizia governar com o coração, agora DESGOVERNA com o gelo da indiferença.
A publicação da nova lista, foi o golpe final. O povo, que antes esperava soluções, sente fome, raiva e traição. Os vereadores que levantaram a mão para aprovar o projeto que destruiu o Pão na Mesa também terão que pagar uma pesada conta eleitoral. O povo não esquecerá. O voto tem memória, e cada um deles será cobrado nas urnas por ter traído a confiança de quem acreditava na justiça social.
O que mais espanta é ver como as mentes que hoje influenciam Calmon o conduzem por um caminho sem volta — um caminho que não só destrói o povo, mas destrói a própria imagem e a história dele. Ao permitir que o programa fosse desmontado dentro da própria Secretaria de Desenvolvimento Social, comandada por dona Nide, mulher simples, respeitada e querida, Calmon não feriu apenas o povo — feriu sua própria família política e pessoal.
Quem o manipula hoje parece ter um único objetivo: fazer Calmon cair pela própria mão.
E, tragicamente, ele está ajudando. Enquanto o povo sofre com a fome, as contas de luz ATRASADAS e os armários vazios; Calmon volta a posar em fotos com Nide, a última secretária que a “Dama de Ferro” ainda não conseguiu derrubar. Enquanto o povo chora, eles brindam. Enquanto o povo geme, eles comemoram.
O que restou é um prefeito que perdeu a alma, a empatia e o amor — não apenas pelo povo, mas por tudo o que um dia o fez ser respeitado. E quando a justiça dos homens demora, ou não, a justiça popular virá com força. O povo de São Francisco do Conde não perdoará quem transformou pão em lágrimas, alimento em humilhação, esperança em dor. Morte do Programa Pão na Mesa, São Francisco do Conde de luto.












