Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação, calculado pelo IBGE, ficou em 0,06% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O indicador desacelerou (aumentou menos) em relação a setembro, quando havia sido de 0,17%.
O resultado foi o menor para um mês de outubro, na RMS, em 11 anos, desde 2014, quando havia sido de 0,05%. Ficou também levemente abaixo do índice nacional (que foi de 0,09%) e teve a 2ª menor alta entre os 10 locais pesquisados pelo IBGE que tiveram aumento médio de preços no mês, só acima da RM São Paulo/SP (0,04%).
Em outubro, os maiores índices foram registrados no município de Goiânia/GO (0,96%), na RM Porto Alegre/RS (0,33%) e na Grande Vitória/ES (0,31%). Por outro lado, 6 locais tiveram deflação (queda média de preços), liderados pela RM Belo Horizonte/MG (-0,15%) e pelos municípios de São Luís/MA (-0,15%) e Campo Grande/MS (-0,08%).
Com o resultado do mês, o IPCA da RMS acumula alta de 3,17% no ano de 2025. Está abaixo do índice nacional (que é de 3,73%) e é o 4º menor entre as 16 áreas, à frente apenas dos municípios de Rio Branco/AC (2,52%) e Campo Grande/MS (2,74%) e da RM Rio de Janeiro/RJ (2,78%).
Nos 12 meses encerrados em outubro, a inflação na RMS teve desaceleração, acumulando alta de 4,39% (frente a 4,83% nos 12 meses encerrados em setembro). Também continuou abaixo da registrada no Brasil como um todo (4,68%) e é apenas a 12ª mais elevada entre os 16 locais.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil













