O ex-ministro da Cidadania e presidente estadual do PL, João Roma, comemorou a aprovação do Marco Legal do Combate ao Crime Organizado — conhecido como PL Antifacção — pela Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira (18). O projeto recebeu 370 votos favoráveis e 110 contrários. Para Roma, o placar expressivo representa “uma vitória do Brasil que trabalha e quer viver em paz” e mostra que o Parlamento atendeu ao “clamor da população” diante do avanço das facções criminosas.
Roma avaliou que a votação impôs uma derrota política ao governo Lula (PT), que tentou derrubar o texto do relator, deputado Guilherme Derrite (PL-SP). “Prevaleceram o bom senso, a responsabilidade e a coragem do Parlamento. Não há mais espaço para hesitação. A sociedade exige ação”, afirmou.
Ele criticou a postura do governo federal, dizendo que a gestão “fecha os olhos para o fortalecimento das facções”, enquanto a Câmara, segundo ele, deu um passo decisivo para proteger vidas e restabelecer a autoridade do Estado.
O ex-ministro também enfatizou o impacto da medida para a Bahia, que classificou como “o exemplo mais trágico da necessidade urgente dessa lei”. Roma citou índices de violência e afirmou que regiões inteiras do estado vivem sob domínio de grupos criminosos. Ele voltou a criticar o governo estadual. “Enquanto isso, o governo do PT, que comanda a Bahia há quase duas décadas, permanece omisso, repetindo discursos vazios e sem adotar medidas efetivas para conter o avanço da criminalidade”, disse.
Para Roma, o novo marco legal garante instrumentos mais modernos e rígidos para desarticular organizações criminosas, atingir suas estruturas financeiras e endurecer punições. Ele reforçou que a aprovação representa um divisor de águas. “Este é um dia histórico para quem defende a lei e a ordem. E uma grande esperança para a Bahia e para todo o país”, afirmou.
Por fim, o ex-ministro declarou que o resultado mostra que o Congresso está disposto a assumir protagonismo no combate ao crime organizado, sobretudo em um cenário em que o governo federal, segundo ele, “insiste em ignorar a gravidade da situação”.












