O deputado estadual Diego Castro (PL-BA)voltou a criticar o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), após o novo pedido de empréstimo enviado pelo Executivo.
Em entrevista ao bahia.ba nesta terça-feira (18), o parlamentar afirmou que o petista governa o estado para “estuprar os cofres e o bolso dos baianos”. “É assim que Jerônimo Rodrigues tem feito durante esses quase três anos e meio de mandato”, disparou.
Castro questionou a necessidade de novos financiamentos, lembrando que “todo empréstimo tem juros” e que a conta será paga pela população.
“Trabalha cinco 12 meses para sustentar essa farra do PT. Vamos aí para o 21º empréstimo, isso é vergonhoso. Se o Estado está em sua sã situação em relação às contas, para que mais empréstimo? Pra que endividar mais? Não é mais fácil cortar cargo comissionado, cortar o número absurdo aí de secretarias? Cortar o número absurdo de regalias que o Estado tem?”, criticou.
O deputado também atacou a criação da Seponte, secretaria voltada à construção da Ponte Salvador-Itaparica.
“Os chineses que estão dizendo que vão fazer essa parceria… eu tenho certeza que nesse tempo que vai criar a secretaria, nesse tempo todo que levou para construir essa ponte, se fosse no país dele, já tinham construído umas 500 muralhas da China”, afirmou.
Castro disse que votará contra o novo pedido de empréstimo e ressaltou que apresentou um projeto para aumentar a transparência nas operações de crédito.
“Para que a gente não esteja aqui votando matérias totalmente generalistas, onde o baiano não saiba para onde ali, pormenorizadamente, o seu recurso – ou melhor, o suor do seu rosto – só para dar dinheiro para o Estado”, declarou.
Veto de Lula à linguagem neutra
O parlamentar também comentou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que sancionou nesta segunda-feira (18) a lei que proíbe o uso de linguagem neutra em órgãos públicos. Castro classificou a decisão como “uma grande hipocrisia”.
“Lula está querendo abocanhar uma parcela do público que ele sabe que vai decidir a eleição, que são as igrejas, que é o público cristão que representa 80% da nossa sociedade. Na primeira oportunidade que ele tiver, pode ter certeza: passou a eleição, ele vai dar um jeito de derrubar isso aí”, disse.
Para ele, a base governista deve buscar formas de anular ou contornar a decisão. “Aí a gente vê a grande hipocrisia, preste bastante atenção. Ao mesmo tempo que Lula faz isso, Janja [da Silva, primeira-dama] saúda ao público com todes. Olha que hipocrisia.”
Castro ainda afirmou que o governo não tem compromisso com a norma culta e argumentou que a linguagem neutra prejudicaria pessoas com deficiências.
“Como é que vai ficar os portadores de necessidades especiais? Por exemplo, os dislexos… pessoas com deficiência auditiva, que dependem da leitura labial, pessoas com deficiência visual para fazer a leitura no braile.”













