O apresentador Ratinho utilizou seu programa no SBT, exibido na última segunda-feira (3), para comentar a megaoperação policial realizada no dia 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação teve como alvo o Comando Vermelho (CV) e gerou ampla repercussão nacional.
Durante o programa, Ratinho fez um desabafo em defesa de punições mais severas para criminosos e condenou o que classificou como “politização da violência”.
“Traficante não é vítima”, afirmou Ratinho, ao vivo.
Como parte da atração, o apresentador promoveu uma enquete entre os telespectadores, questionando se o público era favorável ou contrário à operação policial. O resultado apontou que 94% dos votantes apoiaram a ação das forças de segurança.
Ratinho também aproveitou o espaço para criticar a atuação do Congresso Nacional e cobrar mudanças urgentes nas leis brasileiras.
“Eu acho que os governos e principalmente os nossos juristas, nossos deputados, deveriam mudar um pouco a lei. Tá muito fácil pra bandido aqui nesse país. Tá na hora de vocês fazerem alguma coisa. Não é culpa de uma ou duas pessoas… O Congresso tem que colocar leis mais duras para os bandidos.”
O apresentador prosseguiu seu discurso condenando o que chamou de “bobagem de ideologia” e pediu que os crimes sejam reconhecidos sem relativizações.
“É preciso dar o nome certo para essas coisas, sem medo e sem ideologia, tem que parar com essa bobagem de ideologia, gente. Se o comerciante tem que pagar para ele trabalhar, isso é extorsão. Mulher obrigada a ficar com traficante é violência sexual. Barricada bloqueando entrada é domínio armado. Queimar gente num pneu é tortura e homicídio.”
Ratinho também criticou o que considera uma inversão de valores no país, destacando a diferença de tratamento entre criminosos e cidadãos comuns.
“O Brasil prende comediante por fazer piada e deixa bandido armado controlando território. Quem extermina, domina e mata não é vítima da sociedade, para com essa coisa. Nós sonhamos com uma pátria livre enquanto heróis fardados morrem pelo bem do Brasil.”













