A desigualdade na gestão de São Francisco do Conde atingiu um nível revoltante. Enquanto milhares de trabalhadores demitidos aguardam há meses o pagamento de suas rescisões um direito básico previsto na lei aliados próximos da secretária de Saúde, Greice Tanferi, a chamada “Dama de Ferro”, foram privilegiados com valores altíssimos, pagos discretamente e sem transparência. E como vocês sabem, nada passa despercebido pelo Jornal Candeias. Enquanto cargos de confiança que foram demitidos nada recebem, quem trabalha não recebe, médicos não recebem, só os aliados de Greice.
Informações obtidas pelo JC revelam que diversas rescisões foram pagas na calada da noite, sem qualquer divulgação clara, em uma manobra que tenta mascarar a real identidade dos beneficiados. Nenhum vereador ou secretario consegue pagar uma rescisão, a estratégia é que todos vá até Greice para deverem favor a “rainha”. Para dar a aparência de legalidade e tentar driblar o controle social, a Prefeitura passou a divulgar apenas números de matrícula, escondendo nomes e vínculos um artifício que viola o princípio da transparência pública. É Calmon sendo Calmon.
Os documentos e fontes internas não deixam dúvidas: os “escolhidos” estão saindo com valores altíssimos, enquanto a população trabalhadora segue abandonada, e o pobre ainda está sem o Pão na Mesa. Entre os beneficiados confirmados estão: Sandro Valença, ex-vereador e assessor direto da Dama de Ferro que recebeu uma rescisão superior a R$ 42 mil, mesmo em um momento em que a Prefeitura alega “dificuldades financeiras”. Ronaldo Santana, outro aliado fiel da “rainha” recebeu R$ 21 mil reais.
Fontes revelam que uma lista inteira de aliados, assessores, coordenadores e cabos eleitorais vinculados ao grupo político de Greice Tanferi recebeu pagamentos gordos no dia 31 de outubro, enquanto a Prefeitura continuava ignorando trabalhadores, professores e beneficiários do Pão na Mesa e iremos revelar todos os nomes em uma reportagem especial: “Os súditos da rainha”.
Transparência violada: Prefeitura esconde nomes
Para piorar, a Prefeitura passou a divulgar apenas números de matrícula nos relatórios de pagamentos, uma estratégia para impedir que o povo saiba quem está recebendo e quanto está recebendo. A manobra só reforça a suspeita de que a administração tem muito a esconder.
Enquanto o povo passa necessidade, os aliados saem com rescisões de tirar o fôlego. Enquanto mães e pais de família vivem incertezas, a cúpula do poder distribui dinheiro público entre seus fiéis seguidores.














