O Ministério da Justiça divulgou nesta segunda-feira a nova lista nacional com 216 foragidos considerados prioritários pelas forças de segurança, e a Bahia aparece com cinco nomes no ranking. A plataforma integra o programa federal de busca por criminosos de alta periculosidade.
Entre os baianos listados estão:
Anderson Souza de Jesus — apontado como liderança de uma facção ligada ao Comando Vermelho no estado e acusado de abastecer o grupo com armas. Ele figura como “Rei de Copas” no “Baralho do Crime” da Segurança Pública da Bahia. Acredita-se que esteja foragido no Rio de Janeiro.
Sidmar Soares Santos (Bolota) — classificado como “Ás de Copas”, é considerado um dos criminosos mais procurados da Bahia. Acusado de tráfico de drogas, porte ilegal de armas, associação criminosa e homicídios, ele tem atuação no sul do estado, em cidades como Itabuna e Porto Seguro. Ele estava foragido desde 2019.
André Márcio de Jesus — conhecido no “Baralho do Crime” como “Dama de Espadas”, opera na região de Porto Seguro. Ele já fugiu da prisão, rompeu tornozeleira eletrônica e responde por organização criminosa, tráfico de drogas, homicídios e ataques a ônibus, roubos e saques com atuação interestadual.
Fábio Souza dos Santos (Geleia) — classificado como “Oito de Ouros”, é investigado por homicídio e tem atuação presumida em Camaçari. Ele é apontado como mandante da morte de um percussionista em 2021 e, segundo investigações recentes, um bunker com 22 fuzis apreendidos teria ligação com ele. Fugiu do sistema prisional em outubro de 2023.
Manoaldo Falcão Costa Júnior (Gordo Paloso) — figura como “Rei de Paus” no baralho e é considerado líder de um grupo criminoso que atua principalmente em Itabuna e outras cidades do sul da Bahia. É investigado por homicídios, tráfico de drogas, assaltos e ataques a instituições. Há indícios de que esteja escondido no Rio de Janeiro, o que motiva o monitoramento interestadual.
O novo sistema nacional promete agilizar o compartilhamento de informações entre estados, com o objetivo de localizar e capturar foragidos com mandados em aberto. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 190 ou 197, segundo o Ministério.












