A primeira etapa do júri popular do caso de Juliana de Jesus Ribeiro, de 30 anos, tem início nesta quinta-feira (4), no Fórum Odilon Santos, em Santo Amaro. Juliana foi tragicamente morta a tiros em junho de 2022, ao sair do trabalho no município de Saubara, na Bahia, em um caso que já completa três anos. O acusado pela morte é o soldado da Polícia Militar (PM) Diego Kollucha Santos Vasconcelos. A audiência está marcada para começar às 9h, e os familiares da vítima planejam realizar uma manifestação na porta do fórum para exigir celeridade no processo.
As acusações contra o PM são graves. Conforme denúncia formalizada pelo Ministério Público (MP-BA), as provas do inquérito policial indicam que o policial planejou e premeditou a execução de Juliana. O MP-BA ainda acusa o soldado de ter executado a vítima sem lhe oferecer qualquer chance de defesa. Apesar da força das evidências de premeditação, ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime.
Diego Kollucha Santos Vasconcelos, o militar réu no caso Juliana, já havia sido preso anteriormente em uma operação que investigava o envolvimento de policiais militares em grupos de milícia na região de Santo Estêvão, no interior da Bahia. O soldado também é suspeito de ter cometido outro homicídio na região de Feira de Santana. Ele segue à disposição da Justiça.











