O administrador Cleydson Cardoso Costa Filho, 26 anos, acusado de atropelar e causar a amputação da perna direita do maratonista Emerson Pinheiro, 29, foi autorizado pela Justiça da Bahia a viajar no Natal e Réveillon mesmo respondendo por tentativa de homicídio. O caso ocorreu em 16 de agosto, na Avenida Octávio Mangabeira, na Pituba, em Salvador.
A decisão permite que Cleydson deixe Salvador para passar o Natal em Olindina e o Ano Novo em Ilhéus. A autorização vale de 23 a 26 de dezembro e de 30 de dezembro a 2 de janeiro. Ele segue proibido de dirigir, deve usar tornozeleira eletrônica e não pode frequentar locais com consumo de álcool. O Ministério Público se manifestou a favor do pedido, e o juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira autorizou a flexibilização temporária da medida que impedia o réu de sair da comarca.
A decisão ocorre quase quatro meses após o atropelamento que deixou o atleta com graves sequelas. Emerson permanece em cadeira de rodas e ainda enfrenta limitações de mobilidade na perna esquerda, que recebeu próteses internas. Ele segue em tratamento médico.
Relembre o cas
O atropelamento aconteceu às 5h40 do dia 16 de agosto, enquanto Emerson treinava para a Maratona de Buenos Aires. Segundo o inquérito, o carro dirigido por Cleydson estava em alta velocidade, subiu a calçada, destruiu uma barreira de cimento, derrubou um poste de iluminação e atingiu o atleta. A perna direita precisou ser amputada.
Filho da vereadora Débora Santana (PDT), Cleydson foi preso em flagrante, mas teve a prisão convertida em liberdade no mesmo dia em que Emerson recebeu alta, após 30 dias internado. Ele responde ao processo em liberdade, sob medidas cautelares.












