A Petrobras retomou as negociações com o fundo de investimento Mubadala para a recompra da Refinaria de Mataripe, localizada em São Francisco do Conde, na Bahia. O primeiro esboço da transação já foi analisado pelos governos do Brasil e dos Emirados Árabes.
Segundo informações do jornal Estadão, a proposta formal só deve ser apresentada a partir de 2026, apesar dos avanços iniciais. A expectativa é que o fundo árabe permaneça apenas com o Acelen Renováveis, ainda sem definição sobre uma administração completa ou compartilhada com a estatal brasileira.
A avaliação do valor que será ofertado ficará sob responsabilidade do Banco Santander, conforme a publicação.
A operação, que inclui também os terminais de Jequié, Candeias e Itabuna (terrestres) e Madre de Deus (marítimo), deve ser concluída antes das eleições presidenciais. Em 2021, a Mubadala adquiriu a refinaria por cerca de US$ 1,6 bilhão.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro) lideram as reivindicações pela recompra. Segundo as entidades, a saída da Petrobras resultou em forte impacto financeiro para São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador. A alta nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha — atrelados ao mercado internacional — e a perda de empregos na região são alguns dos prejuízos apontados.
Petrobras se posiciona
Questionada sobre a possível retomada da antiga Refinaria Landulfo Alves, a presidente da Petrobras, Magda Chambriand, não descartou a possibilidade.
“Vamos ver o que o futuro traz pra gente”, afirmou durante agenda no município de Maragogipe.











