Em alguns momentos na atual edição do Campeonato Brasileiro, o Esquadrão bateu na trave no objetivo de alcançar a liderança da competição. Há sete rodadas sem ser superado (a última vez foi na estreia, contra o Internacional, fora de casa) e com cinco triunfos em oito partidas, o primeiro lugar ainda não veio ainda apenas pelo ‘detalhe’ do saldo de gols.
Se os comandados por Rogério Ceni querem assumir a ponta da Série A, vão precisar, antes, serem superiores a um adversário que, em um curto período, enfrentaram duas vezes: o Criciúma, às 18h30 de hoje, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina.
Um impeditivo para alcançar o primeiro lugar (que não ocorre desde o Brasileirão de 2017) certamente está sendo o desempenho acima da média de um dos times que já começou o torneio entre os cotados ao título: o Flamengo, sobretudo agora treinado por Tite, um técnico que parece ter a senha para disputar competições de pontos corridos.
Enquanto o Bahia empatava com o Atlético-MG no começo desse mês e vencia o Fortaleza, na Fonte Nova, na última quinta-feira, o rubro-negro carioca aplicava uma atípica goleada (6 a 1) em um clássico contra o Vasco, e levava a melhor contra o Grêmio (2 a 1), fora, no confronto seguinte.
Mas agora o cenário parece muito favorável ao Tricolor de Aço, visto que, em 2024, os baianos já foram efetivos duas vezes contra o Tigre (venceu uma partida por 1 a 0 e outra por 2 a 0), e o Mengão nessa rodada enfrenta um adversário indigesto, o Athletico Paranaense, atual quarto colocado, na Ligga Arena.
Mesmo assim, se o Bahia quer passar os cariocas, o elenco precisa mostrar em campo a mesma coisa que, segundo o treinador Rogério Ceni, teve de sobra no duelo contra o Leão do Pici durante a semana: garra e vontade de vencer.
“Não podemos deixar de destacar que foi um time que continuou brigando sempre. […] Mas repito que é de se orgulhar porque é um time que briga mesmo não tendo uma noite feliz, não deixa de competir pelo resultado final”, comentou Ceni no pós-jogo.