O ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (MDB)disse na noite de quarta-feira (11) que não guarda mágoas do ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, apesar da dificuldade de diálogo com o ex-aliado.
Geddel acusou ainda funcionários da Prefeitura de Salvador de usar da sua prisão, em 2017, no caso do “bunker” onde foram apreendidos R$ 51 milhões, para enfraquecer e desgastar a imagem do vice-governador e pré-candidato a prefeito da capital Geraldo Júnior (MDB) nas redes sociais.
Para o ex-ministro, “todo mundo que é dono de uma matilha tem que segurar seus cães, sejam eles os próprios ou terceirizados”. Segundo Geddel, Bruno Reis tem um marqueteiro “muito ousado” e que gosta muito de “terceirizar ataques”.
“Só que eu tenho 40 anos nessa atividade. Eu sei de onde está vindo e, evidentemente, se vier abaixo da linha de cintura, aí vai virar uma carnificina. Passando por tudo o que já passei, se pode dizer tudo de mim, menos que eu tenho medo de enfrentamentos. Não tem mais o que dizer de mim. Levar mais porrada do que eu já tomei? E aguentei todas, calado, por mim e por outros. Eu poderia ter a minha vida tão mais facilitada se eu tivesse cedido a pressões para falar de tantas pessoas… aí será uma carnificina e, evidentemente, eu vou ter que usar o que tenho que usar e posso garantir que tem muita coisa para ser usada. Mas eu gosto muito de Bruno e espero que isso não aconteça, desde que ele segure a matilha dele”, afirmou Geddel em entrevista ao programa Fora do Plenário, na rádio Salvador FM.