O ex-prefeito de Salvador ACM Neto detalhou, na noite desta segunda-feira (11), que estará à disposição caso a sua base partidária precise do seu nome para disputar as eleições para governador em 2026. “ Eu vou estar à disposição, mas não imponha o meu nome.”
“A minha eventual candidatura a governador só depende de duas coisas: primeiro, eu perceber que é um desejo do povo baiano e segundo que seja uma vontade do grupo político a qual pertenço. Não depende de nenhum fator externo e nem alheio a política da Bahia. Outra coisa, para mim é muito importante, é que a gente tenha novos nomes porque chegando em 2026, o melhor dos mundos é decidir se eu serei ou não candidato e não que eu tenha que ser candidato por que não tem outro”, declarou, durante entrevista a um podcast.
Neto reforçou a importância sobre a escolha de outros candidatos ao invés do seu para concorrer ao pleito.“Quando a gente vê o crescimento de Bruno [Reis], que hoje é uma liderança inquestionável na política baiana. Quando a gente vê um nome, por exemplo, como o José Cocar, prefeito de Jequié, que teve a maior votação proporcional de todo o Brasil e que traz consigo uma bagagem. Eu particularmente fico feliz e animado, não só porque você começa a enxergar o horizonte de ter uma chapa forte para 2026, como também essa hipótese de termos alternativas”, afirmou.
“Para mim o pior cenário é se eu tiver que carregar tudo nas minhas costas e se tiver que 2026 e eu tive que ser candidato de qualquer jeito, o que pode acontecer. E o meu grupo sabe que se for essa circunstância, qualquer desenho eu vou, para cumprir inclusive uma missão minha com meu grupo”, disse.
O ex-gestor também disse que caso venha ser candidato, não é apenas um projeto individual e sim de uma decisão em grupo.
“Não é um projeto meu individual e de vaidade. Eu já fui candidata a governadora. Tive quase metade dos outros da Bahia, passei por essa experiência. Não é para atender uma vaidade minha que eu vou ser candidato a governador em 2026. Eu tenho disposição de encarar o desafio de tocar a tarefa, desde que eu perceba que existe respaldo popular, que eu acho que haverá e que o meu grupo assim deseje e torço muito, e vou trabalhar, para que o meu nome não seja a única alternativa aposta na mesa”, concluiu.