O senador Jaques Wagner (PT-BA) preferiu não projetar o cenário político das eleições de 2026, mas disse que o presidente Lula (PT) “é o candidato mais forte” da disputa. O posicionamento do petista foi feito em suas redes sociais, nesta terça-feira (15), após entrevista ao jornal Valor Econômico.
“Eu prefiro não fazer prognóstico da eleição. Eu acho sempre que Lula é o candidato mais forte. Tem fé, tem uma referência da mãe fortíssima e empolga pela justiça social, até porque ele foi sofredor da injustiça social na pobreza. Ele não faz coisa ideológica. Pelo peso político que ele tem no PT, muitas vezes alguns reclamam. Ele tem um instinto de sobrevivência fortíssimo”, declarou o líder do governo no Senado Federal.
Em outra declaração no X (ex-Twitter), após entrevista à CNN Brasil, o senador baiano pregou a unidade do grupo político no próximo pleito presidencial e cravou o nome de Lula.
“Lançar candidatos é o direito de cada partido. Para 2026, nós temos que ter o horizonte de formar uma unidade no momento mais oportuno. Lógico que prefiro que isso aconteça ainda no 1º turno, mas isso de lançar candidato é uma decisão interna de cada legenda. Existem ainda os interesses e diferenças regionais, que precisam ser considerados também. O que posso dizer é que o presidente Lula vai ser nosso candidato e nós iremos trabalhar para ter a frente mais ampla possível”, escreveu Wagner.
Wagner rechaça anistia aos condenados do 8/1
Jaques Wagner afirmou categoricamente que não há espaço para anistiar os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. A proposta, que já reúne 262 assinaturas na Câmara dos Deputados, pretende abrir caminho para o perdão aos atos antidemocráticos, mas encontra resistência no alto escalão do Congresso.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o petista classificou os ataques como o episódio mais grave contra a democracia brasileira desde a redemocratização em 1985.
Segundo ele, qualquer tentativa de avanço da proposta representaria um rompimento com os princípios republicanos. “Se essa proposta andar, é sinal de que a classe política pirou”, afirmou o senador, de forma contundente.