A assessoria de imprensa do policial militar Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido como Alexandre Tchaca, se manifestou nesta quarta-feira (17) sobre a prisão preventiva dele na segunda fase da Operação Falsas Promessas, deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio do Gaeco. A investigação apura um suposto esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro.
Em nota, a defesa afirmou que os autos do processo não indicam qualquer movimentação financeira envolvendo Tchaca e os demais investigados. A prisão teria sido decretada exclusivamente por ele, supostamente, ter acessado informações sigilosas da operação e alertado outros alvos, o que foi interpretado como tentativa de obstrução da Justiça.
Ainda segundo a assessoria, Alexandre Tchaca nega qualquer participação em atividades ilícitas e reforça que sua prisão está relacionada apenas à alegada interferência no andamento da investigação, e não aos crimes centrais apurados.
A nota também cita que Tchaca havia denunciado um suposto esquema de extorsão, no qual policiais investigados estariam sendo cobrados em até R$ 80 mil para evitar prisões preventivas. Ele afirma que houve pedidos de prisão que teriam sido inicialmente indeferidos, mas que não há registro dessa decisão nos autos, conforme apurado.
O caso segue em segredo de Justiça, e a defesa já protocolou pedido de revogação da prisão preventiva, aguardando agora uma decisão do Judiciário.