O vice-presidente nacional do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, falou, neste sábado (31), sobre os problemas do governo do PT na Bahia com o público feminino. Durante o evento ‘Defesa Lilás, A Força da Liderança Feminina’, em Salvador, ele destacou o drama vivido por baianas, especialmente do interior, que enfrentam dificuldades para conseguir atendimento médico.
O encontro foi realizado por Iris Azi, presidente do União Brasil Mulher Bahia e contou com as presenças das prefeitas de Vitória da Conquista, Sheila Lemos; e de Lauro de Freitas, Débora Regis. Também participaram as vereadoras Marcelle Moraes (Salvador), Manu Resedá (Conceição do Coité) e Angélica da Paixão (São Sebastião do Passé).
É o drama vivido por muitas mulheres no interior da Bahia, quando precisam de um atendimento médico, quando precisam de um internamento hospitalar, e que são obrigadas a esperar na fila da morte pela regulação”, afirmou Neto.
O ex-prefeito de Salvador também associou a gestão estadual ao avanço da fome e da pobreza no estado. “Esse é o mesmo partido que virou as costas para a pobreza e para a miséria, que tem deixado muitas mulheres da zona rural passar fome, e muitas mulheres que vivem nas periferias das grandes cidades do nosso estado passar fome”, destacou o ex-prefeito.
Neto ainda criticou a ausência de políticas públicas que fortaleçam a autonomia econômica das mulheres. “Quando a gente olha, cadê as políticas públicas voltadas para o empreendedorismo feminino? Para assegurar melhores oportunidades no mercado de trabalho para as mulheres? Para apoiar aquelas que são arrimo de família, que pagam as contas no fim do mês?”, questionou Neto.
O vice-presidente nacional do União Brasil também apontou a alta da inflação como mais um peso sobre as mulheres. “Normalmente, quem vai fazer a feira ou supermercado é a mulher dentro de casa. E quando ela chega lá, paga esse preço absurdo no ovo, no café, na carne, para poder voltar e garantir o alimento da sua família”, concluiu.