Após a Câmara de Deputados aprovar a derrubada dos decretos do IOF, o Ministério da Fazenda informou que, se a derrubada for mantida no Senado, os cofres públicos irão perder cerca de R$ 10 bilhões, somente neste ano, conforme estimativas. O governo federal via a medida como essencial para bater a meta fiscal e equilibrar o orçamento.
Apesar disso, as medidas sofreram resistência no Legislativo, porque envolviam o aumento de tributos. A alíquota acabou sendo derrubada, tornando-se o primeiro decreto presidencial barrado nos últimos 25 anos.
Gleisi Hoffmann, responsável pela pasta da Secretaria de Relações Institucionais, já havia afirmado que a derrubada do decreto exigiria bloqueios adicionais do orçamento. Dessa forma, a mudança acabaria “prejudicando programas sociais e investimentos importantes para o país, afetando inclusive a execução das emendas parlamentares”, destacou
O decreto buscava concretizar a meta de zerar o déficit nas contas do governo. O aumento dos tributos buscava arrecadar os R$ 10 bilhões, ao invés de fazer bloqueios no orçamento. Agora, cabe à área econômica anunciar bloqueios adicionais para compensar a perda de arrecadação.