A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o homem que furtou a bola assinada pelo jogador Neymar Jr., na Câmara dos Deputados, durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O rapaz foi sentenciado a 17 anos de prisão.
O voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi acompanhado por Flávio Dino e Cármen Lúcia. O magistrado Cristiano Zanin concordou com a condenação, mas apresentou divergência sobre a pena. Ele votou por uma sentença de 15 anos de prisão.
Já o ministro Luiz Fux votou por uma pena de 11 anos e seis meses.
Condenado pelo Supremo, o homem é morador de Sorocaba (SP). Para a polícia, ele relatou ter encontrado a bola no chão. Em depoimento à Polícia Federal, ele relatou ter pego o objeto com a intenção de devolvê-lo, mas, com a repercussão dos ataques, levou a bola para casa com a ideia de apresentá-lá depois às autoridades.
O rapaz permaneceu com a bolsa por 20 dias. Segundo a Polícia Militar de São Paulo, foi ele quem procurou as autoridades, pedindo orientação sobre como proceder com a devolução.