O governo de Donald Trump voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação e tentativa de golpe de Estado.
Jason Miller, conselheiro de Trump, usou a rede social X (Ex-Twitter), na quinta-feira (21), para atacar Moraes, a quem chamou de “Rei Louco”.
Segundo ele, o ministro estaria “destruindo a democracia” no Brasil em busca de poder pessoal. “Alexandre de Moraes cometeu um grande erro aqui. Agora o mundo inteiro verá que Moraes é simplesmente um aspirante a ditador de terceira categoria”, escreveu Miller, marcando o STF e o magistrado.
A embaixada dos Estados Unidos no Brasil também publicou mensagem sobre o indiciamento. O texto, traduzido de uma declaração do vice-secretário de Estado americano Christopher Landau, defendeu a liberdade de expressão e enviou uma indireta a Moraes.
“Enquanto o presidente Trump estiver no comando, pessoas e empresas sob jurisdição dos EUA têm a garantia de que nenhum governo estrangeiro será autorizado a censurar a liberdade de expressão das pessoas e das empresas sob a jurisdição dos EUA em solo americano. Nenhum juiz brasileiro, nem qualquer outro tribunal estrangeiro, tem poder para anular a Primeira Emenda. Ponto final”, diz o post.