Vagner Mancini recusou a proposta do Vitória. Durante entrevista coletiva nesta terça-feira (26), o treinador admitiu que foi procurado pelo Leão para substituir o demitido Fábio Carille após goleada de 8 a 0 sofrida para o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, mas preferiu seguir no comando do Goiás, onde está desde o ano passado.
“Esse convite veio muito em função da ligação que eu tenho com o Vitória. Sou o treinador que mais dirigiu o Vitória em Campeonatos Brasileiros da Série A. Então há uma identificação e é normal que isso aconteça”, disse. “Quando chega uma proposta assim, de uma equipe que está disputando a Série A, com a qual eu tenho esse vínculo, a gente tem que parar e pensar, logicamente. Mas eu em momento algum tive dúvida”, completou.
O Esmeraldino assumiu a liderança da tabela de classificação da Série B no último sábado (23), ao vencer o América-MG por 1 a 0, na Serrinha, e somar 44 pontos, um a mais do que o Coritiba, que caiu para a segunda posição com o empate sem gols diante do Remo, no Couto Pereira. Fora da zona de acesso à Série A, o Novorizontino tem 36 na quinta colocação.
“A minha resposta foi baseada naquilo que está acontecendo hoje no Goiás, do projeto que nós temos, do tempo de contrato, do dia a dia maravilhoso que eu tenho com o presidente, com o Lucas Andrino, que não é fácil encontrar esse tipo de relação sincera, amiga, honesta, onde há cobra e acima de tudo muito incentivo no dia a dia”, explicou.
Mancini tem três passagens pelo Vitória na carreira de treinador. A primeira foi entre os anos de 2008 e 2009, a segunda aconteceu entre 2015 e 2016. E a terceira em 2017 e 2018, que ficou marcada pela polêmica derrota por W.O. para o rival Bahia, em que o Leão ficou com número insuficiente de jogadores e o clássico Ba-Vi foi encerrado antes dos 90 minutos. No total, ele ajudou o Leão a conquistar o Campeonato Baiano em 2008 e 2016.