Uma tragédia familiar chocou moradores de Parelheiros, na zona sul de São Paulo, na noite da última quinta-feira (25). A comerciante Caline Arruda dos Santos, de 37 anos, morreu após ser esfaqueada pelo próprio filho, de apenas 9 anos, depois de repreendê-lo por brincar na rua.
De acordo com testemunhas, o caso aconteceu na Rua Gaspar Leme. A mãe e o menino teriam discutido em frente ao comércio dela, quando Caline pediu para que ele parasse de brincar. Em seguida, na casa do padrasto da criança, onde foi buscá-lo, a mulher disse que contaria a um parente sobre o comportamento “respondão” do garoto.
Momentos depois, o menino teria ido até a cozinha, pegado uma faca e escondido o objeto sob a manga da camisa. Já na porta da residência, ele se aproximou da mãe e desferiu um único golpe na região do abdômen.
Mesmo gravemente ferida, Caline ainda teria pedido um último gesto de carinho. “Venha aqui me dar um último abraço, porque não vou sobreviver”, relatou um vizinho que presenciou a cena. Ela foi socorrida e levada ao pronto-socorro Balneário São José, mas não resistiu e chegou sem vida ao Hospital de Parelheiros.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), policiais militares foram acionados e confirmaram que o ataque partiu da criança. Por ter menos de 12 anos, o menino não pode ser responsabilizado judicialmente e, por isso, não foi levado à delegacia. Ele está sob os cuidados de Maria Amália Jesus de Oliveira, prima da vítima, que afirmou que o garoto “ainda não assimilou o que aconteceu”.
O caso foi registrado como ato infracional análogo a homicídio e segue sob investigação pela Polícia Civil.












