O colégio de líderes e a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) se reúne nesta quarta-feira (1º) para tratar de pautas administrativas, mas a atenção acabou se voltando para o caso do deputado estadual Kléber Cristian Escolano de Almeida, o Binho Galinha, que está foragido e é alvo de investigação da Polícia Federal por suposta liderança de uma facção criminosa.
Com a possibilidade de suspensão do mandato de Binho Galinha, o suplente Josafá Marinho pode assumir o cargo pela segunda vez. Ele já havia tomado posse em 5 de novembro de 2020, quando o titular de então, Dep. Pastor Tom, teve o mandato cassado pelo TSE. Josafá foi eleito em 2018 pela coligação Patriota/Rede e agora volta à expectativa de ocupar a cadeira na Alba.
A operação que envolve Binho Galinha, denominada ‘Estado Anômico’, foi deflagrada na manhã desta quarta em Salvador, Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, com mandados de prisão preventiva e busca e apreensão. Até o momento, o parlamentar não foi localizado, mas sua esposa e filho foram presos. As investigações apontam atuação da organização criminosa em crimes como jogo do bicho, extorsão, roubo de veículos, homicídios, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas.
O caso pressiona a Assembleia a se posicionar, e fontes indicam que a Casa pode tomar medidas concretas nas próximas horas, abrindo espaço para que Josafá Marinho assuma o mandato em meio à crise política.












