O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, usou as redes sociais na terça-feira (28) para criticar a Operação Contenção, realizada pela polícia do Rio de Janeiro. Em publicação no X (antigo Twitter), o artista chamou a ação de “chacina” e escreveu: “Minha alma sangra quando a favela chora, porque a favela também tem família. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”.
Preso em julho por suspeita de envolvimento com o Comando Vermelho (CV), facção que foi alvo da operação, Oruam ficou detido por dois meses e foi solto em setembro. A ofensiva policial, que mirou integrantes do CV, deixou mais de 60 mortos, apreendeu mais de 90 fuzis e uma grande quantidade de drogas.
Filho do traficante Marcinho VP, um dos líderes históricos do Comando Vermelho, o rapper mantém uma relação pública com o pai, que cumpre pena por assassinato, tráfico e formação de quadrilha. Oruam tem tatuagens em homenagem a ele e a Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.













