O vereador Nilton Vinhas, de 55 anos, do município de Terra Nova, foi preso na manhã desta terça-feira (4) acusado de estupro de vulnerável. Ele é suspeito de ter cometido o crime contra uma menina de 12 anos no último dia 22 de outubro. O parlamentar foi conduzido à Delegacia de Santo Amaro, onde permanece à disposição da Justiça.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela família da vítima, o vereador teria buscado a menina em casa com a promessa de levá-la para buscar uma cesta básica. No entanto, ao invés de seguir para o destino prometido, Vinhas desviou o caminho para uma área de matagal, onde teria cometido o crime.
Após o estupro, a família da vítima afirma que o vereador teria tentado silenciar a menor, oferecendo dinheiro e outros itens. Segundo o relato, ele prometeu R$ 100 e cremes, além de pedir que a menina não contasse o fato “para não ter problemas na delegacia”.
Antes da prisão, o vereador Nilton Vinhas fez uso das redes sociais e participou de uma sessão na Câmara Municipal de Terra Nova para se defender publicamente das acusações. Em nota e durante seu pronunciamento, o parlamentar negou o crime, alegando ser inocente.
Leia a nota na íntegra:
A família do vereador Nilton Vinhas informa que sua prisão, ocorrida em 04 de novembro, deu-se de forma repentina e sem novos elementos que a justificassem, apesar de o parlamentar sempre ter colaborado com as investigações, comparecendo espontaneamente à Delegacia para prestar depoimento, e requerendo diligências para esclarecer os fatos.
Esclarece-se que ao contrário do noticiado, não há qualquer constatação de material genético (DNA) vinculado ao custodiado. A bem da verdade, o Sr. Nilton solicitou voluntariamente ao Juízo a realização do exame, reafirmando sua confiança na Justiça e no pleno esclarecimento da verdade.
Saliente-se que a Defesa do vereador já protocolou pedido de revogação da prisão preventiva, instruído com provas de que, no horário citado na acusação, o vereador estava acompanhado de outras pessoas – informações estas que não estavam disponíveis ao magistrado no momento da decisão, e que ilidem a versão acusatória, razão pela qual se aguarda a pronta revogação da prisão, por ser questão de justiça.
Por fim, o vereador reitera sua plena inocência, reafirmando sua confiança nas instituições e na verdade dos fatos, que certamente será restabelecida no curso regular do processo.
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