O Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi que integra o grupo de investimentos do sheik Mansour Bin Zayed Al Nahyan — o mesmo controlador do City Football Group (Grupo City), dono da SAF do Bahia — articula um novo movimento no mercado financeiro brasileiro. A gestora, que administra um portfólio superior a US$ 100 bilhões, negocia a aquisição de uma instituição bancária de atuação nacional.
As tratativas envolvem o Will Bank, instituição digital que ganhou relevância no varejo financeiro nos últimos anos e se tornou alvo do interesse do fundo árabe.
A operação, que ainda não foi oficializada, faz parte da estratégia do Mubadala de ampliar sua presença no Brasil, onde já controla a Acelen, gestora da Refinaria de Mataripe, na Bahia.
Internamente, a avaliação é de que o mercado brasileiro segue atrativo para grandes grupos estrangeiros, especialmente em setores de infraestrutura, energia e serviços financeiros.
A possível compra reforça o apetite do fundo em diversificar ativos no país, ao mesmo tempo em que mantém conexões com outros braços de investimento do sheik Mansour, entre eles o Grupo City, responsável pela gestão do Bahia desde 2023.
Caso a negociação avance, o Mubadala adicionará mais uma operação de grande porte ao seu portfólio nacional, consolidando a estratégia de longo prazo no Brasil. O desfecho deverá ser anunciado oficialmente após a conclusão das etapas regulatórias e de auditoria.
Por que isso importa para o Bahia?
O interesse do Mubadala em ampliar presença no sistema financeiro brasileiro reacende a discussão sobre o peso econômico do grupo que administra o Bahia.
O fundo é controlado pelo sheik Mansour Bin Zayed Al Nahyan, também proprietário do City Football Group (Grupo City), conglomerado que gere o Manchester City, outros 11 clubes pelo mundo e a SAF tricolor.
No Brasil, o Mubadala já tem participação relevante por meio da Acelen, empresa responsável pela Refinaria de Mataripe, na Bahia. A eventual compra do Will Bank reforçaria a presença do fundo no país e ampliaria sua atuação em setores estratégicos.
Para o Bahia, trata-se de mais um capítulo sobre a solidez financeira de seu controlador. Ainda que a negociação não tenha relação direta com o clube, ela reforça o tamanho e a capacidade de investimento do grupo responsável pela SAF.













