O líder sindical Edy do Siticcan comemorou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que o momento representa “um alívio para os trabalhadores da Região Metropolitana de Salvador”. Segundo Edy, o ex-presidente deixou um rastro de prejuízos, desemprego e desmonte social que atingiu diretamente milhares de famílias de Candeias e da RMS. Em declaração, o sindicalista destacou que Bolsonaro “tirou a comida da mesa dos mais pobres”, desmontando políticas públicas, cortando programas sociais e ignorando as necessidades básicas da população.
“Foi o pior período para quem vive do suor do próprio trabalho. Ele governou para os ricos, abandonou os pobres, vendeu a refinaria de Mataripe e tirou os empregos dos trabalhadores da região”, afirmou. Edy disse que o Siticcan continuará ao lado dos trabalhadores e relembrou o impacto devastador da venda da Refinaria Mataripe, hoje administrada pela Acelen, que resultou na redução drástica de postos de trabalho e precarização das condições laborais em toda a RMS — especialmente Candeias, que sempre teve a Refinaria como grande geradora de empregos diretos e indiretos.
“A venda da Mataripe aprofundou desemprego e destruiu a segurança trabalhista. Tiraram vagas de milhares de pais e mães de família. Hoje, centenas de candeenses precisam viajar horas todos os dias para trabalhar longe de casa. Isso foi desumano, principalmente com o povo da nossa região.”, disse Edy. Segundo o dirigente sindical, os efeitos sociais e financeiros da gestão bolsonarista ainda são sentidos, como a queda da renda familiar, o aumento do trabalho precário e o afastamento dos trabalhadores de suas próprias famílias para buscar emprego em outras cidades ou até outros estados.
Edy encerrou reforçando que a prisão do ex-presidente simboliza “um passo importante de justiça histórica para deixar um recado claro: respeito ao trabalhador acima de tudo. “Hoje o Brasil respira um pouco melhor, é preciso melhorar sim, e devolver emprego ao povo para ter dignidade. Que isso sirva de lição para quem pensa que pode destruir direitos e sair impune.” A declaração de Edy repercutiu fortemente entre trabalhadores e lideranças sindicais da RMS, que também celebraram a decisão judicial e pedem a reestatização da refinaria Mataripe, algo que não parece estar no planos do atual governo.











