Uma das joias ligadas ao Grupo City, conglomerado que administra clubes em diversos países, incluindo a SAF do Bahia, tomou um rumo incomum no futebol moderno. Han Willhoft-King, volante inglês de 19 anos, optou por abandonar a carreira profissional no Manchester City e iniciar uma nova trajetória acadêmica no curso de direito da Universidade de Oxford.
A mudança, segundo o próprio atleta, não tem relação apenas com o histórico de lesões. Em entrevista ao The Guardian, King revelou que já não se sentia desafiado na rotina do futebol, mesmo vivendo um cenário que muitos jovens sonham atingir.
“Eu sempre amei o futebol, mas sentia que poderia estar fazendo mais. Às vezes parecia que eu estava desperdiçando horas do meu dia. Oxford me animou, as pessoas me animaram. Eu precisava de algo diferente”, explicou.
Formação de promessa e frustração com o ambiente do futebol
Revelado no Tottenham e apontado por veículos ingleses como um dos talentos mais promissores de sua geração, King passou por categorias da seleção inglesa e conviveu com atletas hoje valorizados no mercado, como Nwaneri e Lewis-Skelly, do Arsenal.
Uma grave lesão em 2021 interrompeu seu ritmo de ascensão. Depois de experiências no futebol universitário dos Estados Unidos, King retornou ao Reino Unido para treinar no Manchester City — clube central do City Football Group, que controla ainda o Bahia através de sua SAF.
O jovem, porém, relatou desgaste com a rotina no futebol de elite. Disse que, nos treinos do time principal, jogadores da base eram usados “apenas para correr atrás da bola”, sem participações que o desafiassem tecnicamente. Segundo ele, a sensação de estagnação pesou mais do que qualquer problema físico.
Decisão repercute no universo do Grupo City
A saída de um talento identificado ainda na base dos clubes do conglomerado chamou atenção também pelo momento: o Grupo City vive processo de fortalecimento mundial, investindo em estruturas de formação e revelação, inclusive no Bahia.












