Nesta quarta-feira (26), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) comentou o suposto assédio dos aliados de ACM Neto (União Brasil) para que prefeitos do interior do estado apoiem o pré-candidato ao governo da Bahia e principal opositor político do petista. “Eu espero que esse tipo de comportamento da política a gente elimine”, afirmou Jerônimo.
“Já foi o tempo do coronelismo, muito embora o ex-prefeito, como é neto do movimento carlista, ainda guarda um ranço de chantagem ou de braveza. Ele não gosta de pobre, não gosta de interior. Ninguém nunca viu durante esse período todo o ex-prefeito frequentando ambientes populares”, afirmou o governador.
O prefeito de Riachão das Neves, Moab Santana (Republicanos), afirmou ter sido “assediado” e pressionado por integrantes da oposição. Segundo Jerônimo, ele não sabia da situação e foi surpreendido com a revelação do prefeito enquanto os dois gravavam um vídeo juntos em uma agenda. “É um prefeito que não votou em mim, não fez campanha para mim”, disse.
“Nós não tratamos prefeito fazendo troca de moedas entre um benefício e o voto dele. Ele veio ontem assinar um convênio comigo. No vídeo que ele fez, ele mesmo registrou que estava tendo assédio, alguém estava tentando pressionar apertando, chantageando ele. Não sabia”, afirmou o governador.
“Ele ficou de voltar na próxima semana para entender se eu posso ajudá-lo, mas as coisas que eu me comprometi no município de Moab foram compromissos com a população daquele lugar. Ele não votou em mim, mas o povo não merece nenhum tipo de castigo”, disse Jerônimo.
O governador ainda comentou sobre a foto da reunião com aliados de ACM Neto na segunda-feira (24), em Brasília. “A foto do time que Geddel até comentou que não tem nenhum [aliado] de cor negra, no mês de novembro. Não sei se ele fez aquilo para fazer uma afronta ao mês de novembro. Mas não, é aquele jeito mesmo dele”, disse.












