O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, marcou presença, na manhã desta quinta-feira (1º), no lançamento do programa Bahia + Verde. A proposta foi apresentada pelo governador Jerônimo Rodrigues, no auditório da Secretaria de Saúde (Sesab), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Em entrevista à imprensa, Geraldo voltou a falar sobre o desejo em ser prefeito de Salvador, mas destacou ser uma decisão a ser tomada em conjunto com os aliados. “É um sonho, um desejo político que tenho, uma vontade política que tenho, mas eu não posso ser candidato, falei isso algumas vezes, de mim mesmo. Tem que ter a vontade do grupo político que pertenço, dos partidos que fazem parte da nossa história política, da nossa trajetória das últimas eleições”.
“Eu tenho um líder político no estado, que se chama Jerônimo Rodrigues e só há uma condição de eu ser candidato a prefeito de Salvador, se houver movimentação desse grupo político, se houver a vontade desse grupo político, e se houver a designação, o mando e a orientação do governador Jerônimo Rodrigues para eu ser candidato”, completou ao deixar claro que a palavra final será do governador da Bahia.
Por outro lado, o vice-governador afirmou que outros nomes do grupo estão no páreo para possível candidatura, inclusive da ministra da Cultura, a cantora Margareth Menezes. “Temos grandes nomes, temos aí a deputada Olívia Santana, que teve uma votação expressiva aqui em nossa cidade, foi a deputada estadual mais votada do nosso grupo político, nós temos a vereadora Maria Marighella, nós temos a professora Vilma Reis, nós temos o vereador Sílvio Humberto, nós temos a presidente do PSB, Lídice da Mata. Tem dois nomes que correm aí, uma pela revolução que está fazendo da cultura, deixa isso aí registrado, que está fazendo um belíssimo trabalho, uma mulher negra, determinada, ela tem um exemplo de superação e pode ser colocado seu nome para disputar, que é a ministra Margareth Menezes”.
Ainda sobre o assunto, Geraldo Júnior surpreendeu ao “indicar” e defender com muito vigor o nome de Fátima Mendonça, esposa do senador Jaques Wagner, ex-governador da Bahia. “Se eu pudesse externar minha vontade, além da vontade pessoal que tenho de ser candidato a prefeito, não sei em que momento da política, tem um grande nome, que honrou a história da Bahia, que honrou as Voluntárias Sociais, que tem o simbolismo com a cultura, mas seria um grande nome por ser mulher, determinada. A cultura e a raiz do nosso povo teria vez e voz, seria Fátima Mendonça, esposa do senador Jaques Wagner, ex-governador da Bahia. Coordenaria a campanha se esse fosse o desejo do grupo político como se minha campanha fosse, batendo de porta em porta”, finalizou.